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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Projeto de extensão - TV vai à rua TEC3_UAB 2










A nossa tutora presencial, Josane Laura Camargo Zatiti, enviou uma mensagem por email na plataforma da disciplina TEC3, que era para a turma ArV8 encontrar no Pólo Barretos para iniciar o trabalho sobre a atividade da semana, como discutir sobre a realização, detalhes, horário, data, local, e outros. E, que convidássemos todos os outros integrantes da turma ArV8 para presenciar nessa reunião.
Portanto, encontramos no Pólo Barretos no dia 27/09/2010, por volta das 19h30min, onde iniciamos o trabalho da atividade a ser realizada, e discutimos as questões apresentadas, pensando na forma, como seria apresentado as articulações dos conteúdos estudados na disciplina “Tecnologias Contemporâneas na Escola 3”, juntamente com à comunidade.
E por fim, concluímos em uma montagem de exposições das atividades de TEC3, realizadas pela da turma ArV8, englobando a foto novela, a arte postal, o vídeo arte, e as imagens recriadas sobre televisivas, todos postados nos fóruns e nas plataformas da disciplina.
Marcamos o local, no pátio do Pólo Barretos, no dia 30/09/2010, quinta-feira, com o horário da apresentação, às 20h00min.
Montamos o convite e enviamos por email para todos os parentes, amigos e colegas, além do mais, no dia seguinte convidamos também, verbalmente, as pessoas que convivemos no nosso trabalho profissional, e as pessoas que não possuem contatos com a internet.
O colega Danny que nos ajudou, na montagem do convite.
Dividimos entre os alunos da turma ArV8, a montagem sobre a apresentação, e combinamos entre nós, que cada aluno enviasse as suas atividades realizadas por email dos alunos responsáveis que selecionamos no momento do encontro, onde agrupamos para efetuar a exposição das nossas artes sobre a tecnologia, que é a nossa apresentação.
Enviamos a foto novela para o email da colega Maria Angélica, a arte postal para o email das colegas Elaine e Rosangela, o vídeo arte (link do youtube) para o email de Joyce e Danny, e os colegas Helenice, Simone e Tiago, ficaram responsáveis para a montagem das imagens recriadas sobre televisivas no PowerPoint, no formato JPGE. Pois, todos foram salvos em “pen drive”.
O nosso planejamento do projeto de extensão foi com as seguintes discussões:
Qual será o nosso objetivo?
O nosso objetivo é a apresentação de atividades realizadas no curso de Artes Visuais, englobando a disciplina de TEC3.
Quem será o nosso público?
O nosso público será os próprios alunos dos cursos da UAB-UnB, funcionários do Pólo Barretos, as pessoas que buscam o conhecimento em artes, parentes dos alunos e tutores, amigos e outros.
Quantas pessoas comparecerão na apresentação?
R: Esperamos o máximo de pessoas possíveis no tempo real, para apreciar as nossas artes aplicadas na disciplina das Tecnologias Contemporâneas na Escola 3.
Onde e quando faremos o nosso projeto?
O nosso projeto será no pátio aberto, do Pólo Barretos, no data: 30/09/2010, às 20h: 00min.
O que é preciso para realizarmos a nossa apresentação?
Precisaremos realizar os convites, para enviarmos para a nossa comunidade, tanto por emails como convites verbais. Pois, as atividades realizadas pela Turma ArV8, serão todas salvas em “pen drive” com texto elaborado e música, com apresentação na forma de data show, colocando as caixas de sons e telões.
Podemos contar com alguma parceria?
Sim, obviamente com toda a coordenação e funcionários do Pólo Barretos.
Quem vai documentar o ocorrido?
Os alunos da Turma ArV8 e a tutora presencial.

Pois, essa foi a nossa discussão realizada entre a tutora presencial e os alunos de Artes Visuais turma ArV8, no dia 27/08/2010 no Pólo Barretos, das 19h:30min às 22h:00mi, no laboratório de informática 2.
Contudo, atingimos um resultado esperado, onde tivemos várias presenças de outros alunos da UAB-UnB do Pólo Barretos, apesar que muitos alunos estavam efetuando as provas presenciais naquele momento, mas, assim que terminaram as provas, foram todos apreciar a nossa apresentação, ficando admirados com as artes aplicadas na tecnologia, expostas nos telões, com jogos de refletores em data show.
Eu mesma senti uma grande emoção naquele exato momento. Pois, era à hora de apresentarmos tudo o que conhecemos, o que aprendemos e o que adquirimos com a disciplina “Tecnologias Contemporâneas na Escola 3”.
Aqui está o convite que foi elaborado para o nosso evento, foi enviado por email a todos os colegas da Turma ArV8, amigos, parentes e outros, e algumas fotos da nossa apresentação.

domingo, 19 de setembro de 2010

A ARTE POP EM MASSA NA ARTE POSTAL



Pesquisei antes para concluir como faria a minha arte postal, e com certeza cheguei na grande hipótese que seria a “Arte Pop”, onde surgiu nas cidades de Londres e Nova York como a expressão de um grupo de artistas que procuravam valorizar a cultura popular. Para isso, serviram-se tanto dos recursos da publicidade quanto dos demais meios de comunicação de massa, sendo elas: histórias em quadrinhos, cartazes publicitários, elementos de consumo diário e a nova iconografia, representada por astros do cinema, da televisão e do rock, passaram a integrar a temática central dessa nova corrente. O ano marcante foi 1955, em Nova York, com o surgimento de Robert Rauschenberg (1925) e de Jasper Johns (1930), considerados seus precursores. Desde o início os pintores pop manifestaram interesse em deixar de lado as abstrações e continuar no figurativismo popular de Hopper, para tornar mais palpável essa segunda realidade que os meios de comunicação tentavam transmitir e vender. Os quadros de personagens famosos de Warhol, deformados pelo acréscimo de suas próprias variações cromáticas, não são mais do que a reinterpretação da nova iconografia social representada por estrelas de cinema e astros de rock. A Arte Pop baseava-se na cultura de massa, “manifestando o desconforto do indivíduo na uniformidade da sociedade de consumo” (Argan, 1998:575) e por isto seu maior impacto e suas raízes mais profundas foram firmadas nos EUA. Neste sentido, o artista postal e o artista pop se encontram, pois a lógica de ambos é a busca de sentido em suas ações e o questionamento do mundo a sua volta, seu envolvimento artístico é seu modo de vida; porém, enquanto o artista pop utiliza-se dos meios de comunicação massivos para criar obras descartáveis “da massa para a massa”, o artista postal, na contramão, busca uma comunicação “de indivíduo para indivíduo”.
A Mail-Art ou, ou Arte Postal em português, é uma forma de arte que se iniciou em meados do século passado na "Correspondance Art School" de Nova Iorque e teve grande expressão nos anos 70 e 80. Ela tem como veículo de transmissão os serviços postais e, por isso, cartas, postais, envelopes, selos, etc. são alguns dos suportes em que é possível a expressão desta arte. Os artistas de Arte Postal utilizam principalmente técnicas como colagens, pintura, fotos e escrita sobre estes suportes. A única limitação real à utilização de diferentes técnicas e suportes é a possibilidade de envio dos trabalhos pelos serviços postais de cada região.
Nessa produção, utilizei os suportes:
- “PAINT”, para colar e recortar as imagens;
- “GIMP”, para adquirir as bordas e redimensionar as imagens.

Pois, estarei enviando o meu trabalho de Arte Postal para a Turma ArV8 UAB-UnB por email, para todos que fazem parte do meu blog: http://artesvisuaisembarretos.blogspot.com, e também para os meus contados do meu Hotmail e Msn: helen_silver@hotmail.com.br, e não esquecendo, obviamente, pelos correios, pois, estarei imprimindo a imagem da minha Arte Postal e enviando para os meus amigos e familiares, nos devidos endereços destinatários, sendo que, sinceramente é muito prazeroso e agradável receber uma correspondência artística pelos Correios.


Fontes:
http://www.arteeeducacao.net/historia/Pop_art/texto.htm
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=&q=imagens+da+arte+pop&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=V5WWTMitOsP38Ab_7syaDA&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CC8QsAQwAA&biw=771&bih=404
http://www.bandeira1.com.br/sistema/ListaProdutos.asp?IDLoja=2028&Y=7677858078602&Amp=True&IDProduto=470635&q=Estados+Unidos
http://uab.unb.br/moodle/file.php/857/site/textos/Arte_Postal.pdf

Video Arte Alegria.wmv

VIDEO ARTE "ALEGRIA"

Roteiro: Durante essas duas semanas, 07 - 20 de Setembro de 2010, trabalhamos diversas hipóteses de movimentos através da imagem. Utilizamos o Pólo Barretos para realizarmos as filmagens, onde foram utilizados os materiais como: bambolê, boneca, vai e vem, bola, confetes, isopor, secador de cabelo, linha de nylon, tambor de lixo, sacola plástica, fita crepe, câmera digital e etc., que nos serviram como experiência para a realização do vídeo arte. Após a idéia sobre o tema “movimento”, iniciamos o trabalho das filmagens. Tendo eles realizados, começamos a edição e montagem do trabalho final. Para a edição foi utilizado o programa “Windows Movie Maker”, que nos possibilitou várias ferramentas para a construção do vídeo. Com o mesmo pronto, iniciamos a procura da música que se encaixasse nas imagens. Durante esta procura, testamos várias músicas diferentes, até chegarmos a “Alegria”, música tema do “Cirque de Soleil Alegria Music”, onde concluímos ser a melhor opção, pois, retrata algumas das muitas brincadeiras infantis. Reflexão: “As tristezas devem ser amenizadas por meio de brincadeiras.” (Sidônio Apolinário) “Ao brincar com a criança, o adulto está brincando consigo mesmo.” (Carlos Drummond de Andrade)


Link do vídeo arte:
http://www.youtube.com/watch?v=uFYNKrm4aKg

domingo, 5 de setembro de 2010

FOTONOVELA: BARRETOS CULTURA EM FESTA, AULA SOBRE MÍDIAS.

















Resenha Crítica ao filme "O Show de Truman" de Peter Weir




Assistimos ao filme “Ao Show de Truman” do diretor Peter Weir, no dia 03/09/2010, às 19h30min, no Pólo Barretos-SP. Onde, após 01h43min de duração do filme, discutimos entre os colegas da turma ArV8 sobre as questões apresentadas pela disciplina “Tecnologias Contemporâneas na Escola 3”.
O tema central do filme é o Show de Truman, o Show da Vida (1998) de Peter Weir, com os principais personagens da história apresentados no elenco com: Jim Carrey (Truman Burbank), Laura Linney (Meryl), Ed Harris (Christof), Noah Emmerich (Marlon), Natascha McElhone (Lauren Garland /Sylvia), Philip Baker Hall (executivo), Paul Giamatti (diretor da sala de controle), Peter Krause (Lawrence), Holland Taylor (mãe de Truman), Brian Delate (pai de Truman), Blair Slater (jovem Truman), Heidi Schanz (Vivien), Ron Taylor (Ron), Don Taylor (Don).
Truman Burbank, um indivíduo aprisionado desde o seu nascimento num imenso reality show, Truman foi comprado pelo poderoso produtor de televisão, Christof, ainda no ventre da mãe. Pois, Christof criou um mega cenário, um lugar imenso com centenas de câmeras, para receber e transmitir ao mundo “O Show de Truman”, onde Truman é o grande astro do programa. Desde seu nascimento, foi monitorado por 24 horas ao dia, pois, tudo e todos em sua volta é uma grande mentira, uma farsa. Truman Burbank (Jim Carrey) era um homem comum da cidade de Seahaven, que viveu com sua esposa Meryl (Laura Linney) numa casa no subúrbio, e ganhou a vida vendendo seguros. Possui uma mãe ainda viva (seu pai havia morrido numa tempestade), amigos (com destaque para Marlon, interpretado por Noah Emmerich) e uma vida aparentemente normal. Seu pai é falso, sua mãe é falsa, seu emprego é falso, e até mesmo sua esposa é uma atriz contratada pela grande produção do Reality show. Truman cresceu pensando estar vivendo uma vida normal, mal sabia que o mundo inteiro assistiu-o desde criança e que todo o passo que ele deu desde que saiu do ventre da mãe foi tudo programado e escrito, como se a vida dele fosse um filme e um roteiro escrito. Nesse momento ilusório em que viveu. Truman não encontrava outros meios para escapar de um poder e do saber dominador, que o utiliza apenas como um jogo para atingir os mais elevados índices de popularidade televisiva. Vivendo assim, iludido pelo mundo que o cerca, onde a sua existência não é nada mais do que uma simulação fictícia de uma vida real, controlada pelo criador do programa televisivo, trazendo reflexões sobre o poder da mídia e a ambição do homem sem se importar com o valor da vida. Tornando-se criativo, dramático, engraçado, espirituoso e tudo mais um pouco, fazendo "O Show de Truman", um espetáculo. A história, muito mais dramática do que engraçada, é o poder de manipulação dos meios de comunicação sobre a sociedade.

Um Show que discute bem as questões de escolha, de confiança, de amor e da crueldade, do controle da sociedade moderna e principalmente da ética. O papel de Truman foi bem elaborado e destacado, o bastante para que nunca esquecêssemos o espetáculo, apresentado junto com sua atuação.
Entre os principais atores que participam do show, Sylvia (Natascha McElhone) uma linda jovem se apaixonou verdadeiramente por Truman, e com isso decidiu se abrir com o seu grande amor, Sylvia Lauren revelou a farsa de 30 anos, pois, a ilha era uma ficção que o colocava, desde o nascimento no centro de um palco, aliás, a tela da TV que editava o "reality show" de sua vida para todo o mundo. Portanto, ela ajudou a escapar daquele profundo engano no qual estava imerso. A moça acabou sendo excluído do programa, para evitar a revelação que desmontaria todo o espetáculo, deixando o Truman triste a sua procura, um amor que buscavas nos olhos de Sylvia, agrupando através de recortes de revistas, como se estivesse compondo um retrato falado, e sob as lágrimas de Sylvia, assistindo-o pela TV. Pois, essa foi à única experiência autêntica e real vivenciada por Truman durante o momento da simulação fictícia em sua vida. Portanto, nesse momento acabou-se tornando uma experiência transformadora, onde iniciou o lento processo em busca da verdade.
Mas Truman começa a desconfiar de que existe algo estranho quando dirige seu carro, e seu rádio sintoniza uma frequência que narra exatamente o que ele faz no momento; ou quando Truman vai entrar no elevador, mas observa um fundo de cenário com pessoas ao invés do elevador que deveria estar lá. Truman (que sempre quis viajar pelo mundo) começa a perceber que realmente existe algo errado quando tenta viajar de ônibus, mas este enguiça antes de sair do lugar, e quando Truman sai com seu carro e tenta viajar pelas estradas, mas se depara com um estranho vazamento da usina nuclear da cidade, que o obriga a voltar para casa à força. Truman buscou em sair da cidade, viajar e viver a sua vida em outro lugar, mas, tudo começou a recuar quando ele começou a perceber algo de estranho, como pequenos descuidos da produção, cenas que Truman via fixamente parecendo até uma peça ensaiada, ou gestos estranhos dos cidadãos ou atores da cidade, e percebeu também que a sua esposa tinha momentos de atitudes estranhas, tentando chamar a produção em voz alta, e com isso fez com que Truman desconfiasse de algo, até que tomou a decisão de fugir. Não foi fácil, devido que, todas as câmeras estavam voltadas para ele, todas as pessoas o vigiavam e todo lugar onde ele pisava era controlado. Todos nós vivemos em uma espécie de estúdio e com certeza tem alguém espionando nossas vidas, interferindo nela sem que saibamos.
Na verdade, ‘O Show de Truman’ é um grito à liberdade, um grito ao valor à vida, onde as pessoas nem se importam, que todos os seres humanos tenham livre arbítrio, que tenham direito de ir pra onde bem entender, de viver com quem quiser, direito de fazer o que quiser sem ser controlado por outra pessoa. O efeito na mídia é poderoso. Se não fosse o desejo das pessoas em apreciar “O Show de Truman”, logo, o programa seria um fracasso. Como a mídia é transparecida no filme. Percebemos que quando os atores do “O Show de Truman” ficam contracenando com Truman, de repente eles olham pra tela, pra nós espectadores e fazem uma propaganda de vários objetos, como facas de cozinha de mil e uma utilidades, cereais e outros. A cidade é habitada por centenas de atores, a única pessoa normal é Truman. Tudo é programado desde um simples bom dia até uma briga no meio da rua. A sociedade alucinada é quem faz esse mundo da mídia o sucesso gerado em si próprio. Por fim, os espectadores do “O Show de Truman” torcem para que ele consiga sair do mundinho onde está aprisionado e viver a sua própria vida.
Pouco a pouco, Truman começa a tomar consciência de que o mundo no qual vive não passa de uma ilusão. Essa tomada de consciência é dolorosa e conflituosa, porém o desejo da verdade acaba prevalecendo, e finalmente Truman consegue superar sua condição de ignorante, e, portanto, submetido à tirania do poder, recuperando a soberania de sua própria subjetividade. Há um profundo vínculo entre saber e poder no discurso do filme, aqueles que não sabem se encontram submetidos àqueles que sabem. O saber é, assim, o único caminho para a emancipação. O processo de conquista da verdade é também um processo de autonomia, de emancipação individual, de liberdade
Pois, a partir das relações com a verdade, dos constrangimentos e vínculos que os indivíduos precisam estabelecer para operar (e atingir) a verdade, que se produzem determinadas relações de sujeição, enfim, que se produzem determinadas subjetividades. Nesses termos, a possibilidade mesma de fuga da caverna, de escapatória dos jogos de poder a partir de uma experiência de conhecimento, se revela problemática, onde somos manipulados pelo domínio do poder, simbolizando assim a manipulação do poder com os telespectadores pelo consumismo, pela mídia.
Não é difícil de perceber como essa associação é fundamental para a nossa maneira de pensar. Como dizem, E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Logo, essa realidade falsificada começa a desmoronar, onde, com a saída de Truman do show televisivo não pode mais ser compreendida como um simples acesso para uma zona livre de constrangimentos, na qual sua livre subjetividade poderia finalmente se libertar, em busca de seus sonhos e de uma paixão. E, é o amor de Truman à Sylvia que, correspondido, vai lhe dar forças para lutar e libertar-se do seu cativeiro. Estabelecendo assim, entre saberes e poderes, a maneira como todo poder necessita de saberes, e mesmo como a própria possibilidade de demarcação do verdadeiro e do falso, já é em si mesmo, um ato de poder.
Ao tentar fugir, enfrenta uma tempestade fictícia em alto mar e os seus controladores alarmados com a persistência de Christof quase ao afogá-lo, exclamam: "Não podemos deixá-lo morrer ao vivo”. E, nesse momento, há apenas um momento de liberdade no fim do filme quando atinge com um barco a parede da cúpula que o encerrava em seu mundo artificial. Christof tenta convencê-lo a ficar. Mas ele, voltando-se para as câmaras, inclina-se como um ator e se despede da platéia e do seu carrasco que nem se interessa por conhecer. Vai para a sua Sylvia que assistindo ao show pela TV o esperava além da porta.
No final do “o Show de Truman”, Truman diz: “Se eu não te ver, bom dia, boa tarde e boa noite”.

Fontes:
http://cineindiscreto.wordpress.com/2010/05/11/o-show-de-truman-o-show-da-vida-1998-de-peter-weir/
http://ensaiosababelados.blogspot.com/2010/08/o-show-de-truman-de-peter-weir.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Truman_Show

domingo, 22 de agosto de 2010

O filme "O quarto Poder" do diretor Costa Gravas e o documentário Muito Além do Cidadão Kane do diretor Simon Hartog.

Após a minha leitura, analisei que o tema central do filme O quarto Poder do diretor Costa Gravas é o próprio poder que a mídia possui sobre os seus telespectadores. Conforme a minha observação no filme, notei que a mídia sempre fica atenta nos acontecimentos de cada momento, tornando-se o envolvimento com as pessoas que se deixam influenciar com o assunto ou fato ocorrido naquele espaço, formando assim as opiniões ou críticas.
Os principais personagens da história são eles:
- o ex-segurança Sam Balley, interpretado por John Travolta.
- o jornalista Max Brackett, interpretado por Dustin Hoffman.
Acredito que a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman) e o guarda Sam Balley (John Travolta, se nos fosse contada em livros, não nos ensinaria tanto quanto através do cinema. Com um roteiro excelente, cada plano é uma “fala” à parte. As primeiras cenas do filme nos fazem imaginar, por um breve momento, que estamos assistindo a uma trama policial. O olhar de Max Brackett, seguido de uma câmera subjetiva a observar o Banco Federal, nos faz pensar que uma armadilha está sendo preparada. Seria um assalto? Em um plano detalhe achamos que uma arma está sendo montada. Brackett observa-se seus companheiros, escondidos em pontos estratégicos, estão prontos. Estes, assim como ele, montam seus equipamentos que mais parecem armas. A câmera subjetiva nos mostra através de uma janela, o movimento dentro do prédio. Após a passagem de um carro da polícia, descobrimos que Brackett é um repórter. Ele vê que seu “alvo” está saindo do banco, dá o sinal a sua equipe e juntos partem para o ataque.
O grande foco de “O quarto poder” é a ética. Max Brackett transforma um acontecimento, a princípio pequeno, em um verdadeiro espetáculo, buscando benefício próprio. Realizando uma matéria em um museu onde uma professora e um grupo de crianças está visitando, Max presencia uma discussão entre a diretora do museu e um ex-funcionário do local, que tenta ser re-admitido. A briga chama a atenção do repórter, quando o homem tira da bolsa uma arma, aponta-a para sua antiga patroa e acidentalmente, dispara um tiro que atinge o outro guarda de segurança do museu. Eis que surgem todas as ferramentas necessárias para se produzir um drama: conflito, reféns, armas, tiros e medo.
Ambos envolvidos numa enorme trama, onde o interesse dos mesmos é reaver o emprego e o bem estar social. Naquele momento da trama, o jornalista aproveita o fato para fazer uso do ocorrido, engrandecendo-o, exagerando ao relatá-lo, ou seja, "vendendo o seu peixe" para um espectador ávido por notícias-trágicas. O ex- guarda de segurança de um museu para reaver seu emprego decide ameaçar a chefe com uma espingarda, para se promover e por conseqüência afetar todos a sua volta em nível nacional, fica bem claro que o poder midiático, descrito como o quarto poder, é capaz de influenciar uma vasta gama de pessoas, e com muito sensacionalismo dominar a vida cotidiana de cada um incluindo seus pensamentos. Pois, a falta de ética e da legalidade do jornalismo, mostrando que a mentira e o desengano podem mudar a vida totalmente de uma pessoa. Onde, a conduta do jornalista é rude, cruel, manipulando a mente do ex-segurança, um indivíduo que apesar da situação que estava ocorrendo naquele momento, Por motivo do desemprego, ele tinha um coração bom e solidário com todos. Em desespero, precisando de um emprego e no momento não conseguia encontrar, que por fim, acabou na manipulação de Max, um homem muito ágil, esperto, obtendo a fama para passar a impressão de coitado, a exclusividade, o sensacionalismo, a autopromoção, a manipulação, o que for preciso para atrair a atenção e obter lucro é feito, favorecendo assim, o sensacionalismo. Afinal, “imagem é tudo”, pelo menos é o que dizem. E realmente, imagem diz mais que mil palavras, ainda que suspeitemos de sua veracidade.
No filme, o jornalista decide ajudar o guarda de segurança que apesar de não ter pretendido, acabou por estar em uma situação muito comprometedora de seu caráter. É retratado de forma bem humorística e irônica como ocorre à manipulação não só das pessoas que estavam se informando do acontecido, mas também do próprio guarda de segurança que muitas vezes pedia opinião do que fazer para a mídia quase como se fosse incapaz de pensar por si só, reforçando a teoria hipodérmica na situação.
No desenrolar da trama, percebemos o enorme poder que a mídia exerce sobre as pessoas e como um jornalista ciente desse poder pode transformar uma formiga em um elefante.
Tendo a fábrica de sonhos ao seu lado, Brackett vai reconstruir a imagem do ex-funcionário Sam Balley, tornando-o o mocinho da história. De fato ele não é um vilão, mas suas ações o comprometem bastante. Na verdade, a personagem vivida por John Travolta é uma vítima da mídia desde o princípio. Primeiro, porque Balley só teve a trágica idéia de ir armado até o museu - e chamo de trágica, porque olhando a situação sob a ótica da Poética de Aristóteles, essa ação de Balley é um erro trágico, ou seja, uma ação que resulta em algo imerecido, no caso, sua morte - , porque viu na televisão que as pessoas sempre ouvem aqueles que agem como ele está agindo. Depois o entendemos como vítima, porque Sam é usado por Brackett que deseja ter uma grande matéria, manipulando-o como uma marionete. Até o discurso do suposto seqüestrador é transformado como mostra a cena em que Sam diz: “Diga a ele que estou irritado!”, e Max repete: “Ele está muito irritado!”. Com isso, acontece uma nova produção de sentido da situação. E por fim, Sam é vítima da rivalidade dos dois jornalistas, Max e Kevin. Cada um deles pretende vender uma imagem diferente de Sam. O primeiro deseja mostrá-lo como mocinho e o segundo como bandido. Sam Balley é apenas um recorte para mostrar a vulnerabilidade da sociedade em relação à mídia. Quando Max Brackett apresenta as pessoas ao ex-guarda como a opinião pública, acrescentando que esta é uma força poderosa e mais na frente diz que a mesma é volúvel, entendemos que a opinião pública torna-se uma força ainda mais poderosa nas mãos da mídia, que a usa e manipula de acordo com seus interesses.
Há um momento em que o repórter Max repreende sua estagiária por ter prestado socorro ao outro guarda de segurança do local, que acidentalmente foi baleado por Sam.
Segundo o jornalista, é preciso escolher fazer parte da história ou apenas registrá-la, mas ele mesmo se torna personagem da história que narra. Mais que isso, ele se coloca numa postura de herói, assim como mostra a cena em que ele retorna ao museu, munido de seus equipamentos e pára diante do prédio para mirar seus espectadores.
A cena em que duas menininhas são libertadas é muito interessante. Enquanto todos que estão fora do museu imaginam que as crianças estão assustadas com a presença de quem as mantêm como reféns, o que de fato as amedrontam está fora do prédio: a mídia. Como uma manada enlouquecida, a imprensa avança para as crianças que acuadas dão passos para trás como se no fundo se sentissem mais seguras junto ao suposto vilão. Pudera! Em “O quarto poder”, não há limites para a imprensa. Repórteres se disfarçam de médicos, pagam para pessoas mentirem, sobem em andaimes para conseguir imagens exclusivas, compram depoimentos, enfim, tudo é válido para esquentar a notícia que na verdade, não passa de um produto. E é aí que Max percebe que seus interesses não serão alcançados e finalmente tenta agir sem egoísmo, mas já é tarde, pois nesse momento ele cai na própria armadilha e se torna tão vítima quanto Sam. Já não existe apenas um vilão na história, uma vez que o repórter é colocado como cúmplice do ex-guarda “enlouquecido”. Max ainda se torna pior que o outro, uma vez que Sam é manipulado por aquele que deveria ser apenas portador de notícias e falar pelo povo.
Mas Max Brackett não desiste. Continua indicando como Balley deve agir: “Se entregue! Eu serei testemunha de que foi um acidente!”, ele diz. “Quem vai acreditar em você?”, lembra o ex-funcionário. Ou seja, o repórter perde totalmente a credibilidade até para Sam que naquele momento parece perceber que esteve ao lado de alguém pior que ele o tempo todo. A perda da credibilidade é o preço a se pagar pelo mau uso do “poder”. O reconhecimento de Max Brackett de que foi a imprensa quem causou a morte de Sam Balley, confirma o poder que a mídia exerce sobre as pessoas, seja para o bem ou para o mal.
Pela clareza como expressa a realidade de boa parte dos jornalistas, “O quarto poder”, mais que um filme, é uma prova de que a prática é bem diferente da teoria. E para aqueles que preferem o sensacionalismo e querem crescer às custas das emoções alheias, este filme é um verdadeiro manual. Porém, é válido lembrar que a excelente atuação de Dustin Hoffman tanto em “O quarto poder” quanto em “Mera coincidência”, deixa claro que agir como “um criador de ilusões”, pode não acabar bem.
Essa capacidade de transformar o abstrato em grande fenômeno, o privado em público, o individual em coletivo, comunitário e as vezes global, na maior parte dos casos não são ações para formar opinião. Muito pelo contrário. São exercícios para se distorcer a verdade dos acontecimentos e em conseqüência disso, manipular opiniões. Não precisa nem dizer que falamos da imprensa. No filme, o jornalista Max Brackett, interpretado de maneira excepcional por Dustin Hoffman, não mede esforços e nem tão pouco faz uso de algum escrúpulo para atingir seu sucesso profissional. Com base no personagem, trazemos o roteiro para a nossa realidade e levantamos o polêmico e, ás vezes, intocável debate de quantos “Maxs Bracketts” existem por aí, já partido de outro ângulo, não só o da pessoa física, o jornalista, mas também e principalmente da pessoa jurídica, o dono do veículo, nos apresentando uma realidade astigmática do que deveríamos saber. É bem verdade, e em hipótese alguma podemos discordar disso, que em meio a essa “lameira”, há profissionais verdadeiramente comprometidos em promover um jornalismo que represente o enfoque real dos fatos, inclusive, o próprio filme mostra isso, por mais que seja de maneira subjetiva.
E o que dizer das autoridades perdidas em meio a furacões de informações? Até parece serem “vítimas” desse poder. Mas o fato é que existe uma guerra de egos. Passa-nos de forma nítida o desejo e objetivo de que um quer aparecer mais do que outro, levando os responsáveis pela integridade da massa a tomar decisões equívocas e errôneas. Afinal, Sam Balley, interpretado pelo também formidável John Travolta, teoricamente não teria morrido não fosse às investidas desastrosas do, não menos sujeito a manipulações, FBI.
Por fim, cheguei à conclusão que a história desse filme aponta diversas características específicas no jornalismo. O Jornalismo nunca traz a veracidade correta do acontecido sempre tem algo a submeter-se fazendo com que a mídia esteja ao alcance do seu fato.
O documentário Muito Além do Cidadão de Kane é um documentário que retrata fatos ocorridos em empresas (emissora de televisão), onde retrata diversos assuntos. O assunto principal deste documentário e o poder da rede Globo e a sua influencia frente aos telespectadores. Percebi que muitas vezes somos enganados e manipulados, trata-se de um documentário que mostra o apoio da rede globo na ditadura militar, e seu envolvimento com o grupo americano Time Warner, mostrando a manipulação da rede globo e como ela teve envolvimento em fraudes. O documentário apresenta vários depoimentos de vários famosos como: o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, os políticos Leonel Brizola e Antonio Carlos Magalhães, o publicitário Washington Olivetto, o escritor Dias Gomes, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira e Gabriel Priolli e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documentário enfatiza a influência da emissora junto às autoridades principalmente dos governantes majoritários. Deu para perceber que esse documentário foi bastante polêmico, pois tratava da dominação da rede globo na sociedade brasileira, seu poder e suas relações políticas. Roberto Marinho foi muito criticado e comparado a Charles Foster Kane, pois a rede globo empregava a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme. E um documentário que causou tanta polêmica que o filme foi impedido de passar no Brasil e havia copias em universidades para uso exclusivo dos alunos. Com tudo isso ainda não conseguiu, deixar o documentário acabar e até hoje ele existe. Tem uma relação com o filme O Quarto poder bem claro, é a manipulação da mídia para com a sociedade em geral, o engano e a falta de consciência com a sociedade. Acredito que a conduta ética e os interesses individuais de cada um deles estão relacionados, através de suas opiniões a respeito dos fatos e de seus interesses. Minha opinião em geral sobre essa resenha, é que tanto a mídia como a opinião pública podem influenciar de forma positiva ou negativa dependendo da situação, pois, têm casos que a mídia e a opinião pública são os fatores principais para que a situação tenha êxito. Portanto, não sabemos o término da realidade e o início da ficção.
Fontes:
http://pricilablospot.blogspot.com/2010/08/resenha-sobre-filme-o-quarto-poder-do.html
http://www.documentarios.org/video/detalhar/49/muito_alem_do_cidadao_kane/
http://arteadoooro.blogspot.com/2010/08/resenha-critica-do-filme-o-quarto-poder.html
http://wwwartescile.blogspot.com/2009/08/filme-o-quarto-poder-do-diretor-costa.html
http://cinedebate.sites.uol.com.br/quartoc.htm
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